quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O que uma boa propaganda não faz: o novo (?) Capitão América


Um cara franzino que todo mundo tirava onda, que as mulheres não davam bola, mas que tinha o sonho de servir ao exército americano. Pela insistência conseguiu realizar seu sonho de ser militar e após uma 'ajudinha' consegue virar um homem que toda mulher deseja, que todo homem inveja e de quebra salva o mundo do mal.
Uma história louca, mas em suma é mais ou menos esse o enredo da versão em película do HQ Capitão América, um dos símbolos americanos modernos.
Sei que estou um pouco atrasada para comentar o filme que aqui em Maceió já está em cartaz a uma semana, mas só agora tive tempo de matar a curiosidade: se iria me decepcionar com mais uma produção divergente dos quadrinhos ou algo que me agradasse. Fiquei em cima do muro.
Pois bem, o símbolo do homem imbatível a tudo e a todos mais uma vez mostrou o poderio das produções americanas e tal. Mas o que me chamou a atenção foi a forma implicitamente usada para mostrar como se forma um ídolo. Merchandising em cima de um cara visto como um fracasso, mas depois de uma reformulação vira imbatível, mostrando ser possível seu sonho virar realidade, usando os famosos bordões 'Yes you can', e do célebre "I want you" do outro mito Tio Sam. A fórmula mágica bem conhecida por lá de exaltar sempre o cara forte em prol do país.
O filme em si segue a regra das grandes produções, muitos efeitos, um romance no meio e os americanos vencendo o que parece impossível.
Mas tudo isso começa é claro, com uma boa campanha de marketing. O segredo do imbatível é vender bem a ideia e instigar que você também pode ser assim se quiser.

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