quinta-feira, 14 de março de 2013

Por onde andam os paparazzis em tempo de rede social?

Uma pergunta me pegou de cheio essa semana. Como 'sobrevivem' os paparazzis em tempos de redes sociais? A atividade a meu ver cada vez se torna mais vintage. O motivo é fácil de identificar: a tecnologia. Um celular com acesso às redes sociais na mão, uma conta no Instagram e voilá: a foto bombástica vira domínio público fácil sem o intermédio de fotógrafo nenhum.
Quem tem conta em rede social e segue celebridade sabe que não precisa esperar mais a próxima edição da revista A ou B para saber por onde ele andou, com quem e o que fez. Basta ir lá no perfil dele ou no Instagram e olhar as atividades.
Aquele velho esquema de a informação ter que passar por estágios antes de chegar ao leitor cortou caminho há tempos. Quer dizer, nem tanto tempo assim.
Hoje o que eu considero cada vez mais válido e moldável é o fato de todo mundo produzir conteúdo para um universo de pessoas e ser ao mesmo tempo produtor e consumidor dessa informação.
É só observar qualquer grande evento. Quem está lá tira sua foto, mostra aquilo que ele quer mostrar e ponto. Nessa hora chamo a atenção para o fator situação - Instragram - rede social. Isso é um ponto de vista bem pessoal, mas concluo que cada vez mais as pessoas se posicionam dentro da imagem, além de apontar claramente sua posição não só dentro do contexto fotografado, mas também numa situação de status na 'sociedade digital'.
Escrevi sobre o Instagram em um post aqui no blog. Para quem interessar a leitura, [dá uma olhada aqui]
Quem ganhou com o advento da tecnologia foram as empresas de comunicação. A informação circula de forma mais rápida e com muito mais acesso do que antes.
Claro que ainda existem inúmeros paparazzis espalhados pelo mundo em busca do clique perfeito. Mas a profissão de Stalker anda bem mais concorrida. Não quero dizer que as redes sociais vão abolir a profissão de paparazzi, mas há uma forte tendência para que mais uma vez a convergência reconfigure a forma de se pensar e fazer a especulação da vida alheia.
A stalkear!