sexta-feira, 14 de junho de 2013

O dia em que o protesto saiu do Facebook e por R$0,20 centavos virou uma guerra

São R$ 0,20 centavos em São Paulo, R$ 0,55 aqui em Maceió. Foram R$,015 ano passado no Recife. É pouco. O preço de um chiclete. Mas em São Paulo especificamente, o protesto em virtude do aumento nas tarifas de ônibus deixou vários feridos, um fotojornalista praticamente cego,  mais de 200 pessoas detidas (até o momento que escrevo estas linhas) e milhares indignadas com tantos excessos e atos declarados de violência.
Por mais distante que você esteja de toda esta confusão, tenho certeza que o tiro de borracha que a PM jura que mirou no pé e não sei como ricocheteou e atingiu o olho de um fotojornalista e outro que atingiu a repórter da Folha de S.Paulo e as tantas bombas de gás lacrimogêneo vencidas jogadas nos manifestantes, de alguma forma doeram em você. Eu também senti a mesma pancada. Senti a pancada do excesso, da imposição da força sobre um grupo que estava ali pacificamente para tentar de alguma forma pedir que o aumento não acontecesse. Vaidade!
Como explicar que não houve violência, se faltou respeito, não houve negociação, apenas violência. Violência que em algumas pessoas vai deixar marcas pelo resto da vida.
Com certeza alguém na sua time line do Facebook compartilhou a foto do jovem que segura um cartaz em meio à multidão que diz: "Saímos do Facebook". E ele está certo. Se não fossem as redes sociais, muita coisa do que se passou estaria apenas nos relatos de quem foi testemunha ocular dos dias de protesto no Centro de São Paulo.
Boa parte dos movimentos que começaram a ser organizados aqui, tomaram corpo e foram para as ruas. Foi nas redes sociais também que os sentimentos de revolta e descontentamento com as ações e todos os relatos ganharam força, repercutiram na imprensa e estão estimulando o mais importante: a reflexão sobre os episódios.
Não é de hoje que grandes movimentos sociais ganharam força nas redes sociais e derrubaram um sistema. Lembrem do Egito e os outros movimentos recentes mundo afora.
Antes que você pense que o texto vai terminar de forma extremista, convocando para a luta, quero dizer que  todo esse movimento é único.
A especificidade acontece pelo fato de você que compartilha uma foto do protesto, produz um conteúdo sobre a revolta do vinagre e posta na Wikipédia, faz um vídeo e coloca no seu canal no YouTube está construindo a história em uma plataforma digital.
Sejamos conscientes, e antes de postar, comentar e se indignar, reflita sobre o lado que você dança nessa música.
Um exemplo aqui (copiado da página Analista de Mídias Sociais da Depressão, do Facebook). A página tá construindo uma lista com todos os protestos contra o aumento das passagens no Brasil. E ele aceita contribuição:

São Paulo 
https://www.facebook.com/events/388686977904556/?fref=ts

Rio de Janeiro
https://www.facebook.com/events/504106012976017/?ref=3

Brasília
https://www.facebook.com/events/463255290434058/

Belo Horizonte
https://www.facebook.com/events/181900998638964/?directed_target_id=0

Salvador
https://www.facebook.com/events/343577015744966/

Recife
https://www.facebook.com/events/169468283223991/?notif_t=plan_user_invited

Belém
https://www.facebook.com/events/507814239274208/

Goiânia
https://www.facebook.com/events/464284696999198/

Manaus
https://www.facebook.com/events/310842239048709/?ref=22

Juiz de Fora
https://www.facebook.com/events/558872177497414/


++ Adicionados!

Curitiba
https://www.facebook.com/events/173669402808904/?ref=3

Niterói
https://www.facebook.com/events/1379730915571930/1388002354744786/?notif_t=event_mall_reply

Campinas
https://www.facebook.com/events/255977674543236/?ref=3

Indaiatuba
https://www.facebook.com/events/213836362098517/?ref=3

Maceió
https://www.facebook.com/events/1389023891309085/?notif_t=plan_user_invited

Vitória
https://www.facebook.com/events/136701589863545/

Blumenau
https://www.facebook.com/events/557996044239846/

Uberlândia
https://www.facebook.com/events/527918607267757/527961227263495/?ref=notif&notif_t=like

Nova Friburgo
https://www.facebook.com/events/656379497709647/

São José dos Campos
https://www.facebook.com/events/201541853330221/

Mariana
https://www.facebook.com/events/140892906104025/ 

Florianópolis
https://www.facebook.com/events/114739575402227/?ref=3

Joinville https://www.facebook.com/events/491936634209753/

Cuiabá https://www.facebook.com/events/668277276522145/668681389815067/?notif_t=plan_mall_activity

Uberaba http://www.facebook.com/events/215691998578331/

Maringá
http://www.facebook.com/events/470978466312101/

Guarulhos https://www.facebook.com/events/162616097252330/?ref=notif&notif_t=plan_user_invited

Natal 
https://www.facebook.com/events/126164440925697/





quinta-feira, 14 de março de 2013

Por onde andam os paparazzis em tempo de rede social?

Uma pergunta me pegou de cheio essa semana. Como 'sobrevivem' os paparazzis em tempos de redes sociais? A atividade a meu ver cada vez se torna mais vintage. O motivo é fácil de identificar: a tecnologia. Um celular com acesso às redes sociais na mão, uma conta no Instagram e voilá: a foto bombástica vira domínio público fácil sem o intermédio de fotógrafo nenhum.
Quem tem conta em rede social e segue celebridade sabe que não precisa esperar mais a próxima edição da revista A ou B para saber por onde ele andou, com quem e o que fez. Basta ir lá no perfil dele ou no Instagram e olhar as atividades.
Aquele velho esquema de a informação ter que passar por estágios antes de chegar ao leitor cortou caminho há tempos. Quer dizer, nem tanto tempo assim.
Hoje o que eu considero cada vez mais válido e moldável é o fato de todo mundo produzir conteúdo para um universo de pessoas e ser ao mesmo tempo produtor e consumidor dessa informação.
É só observar qualquer grande evento. Quem está lá tira sua foto, mostra aquilo que ele quer mostrar e ponto. Nessa hora chamo a atenção para o fator situação - Instragram - rede social. Isso é um ponto de vista bem pessoal, mas concluo que cada vez mais as pessoas se posicionam dentro da imagem, além de apontar claramente sua posição não só dentro do contexto fotografado, mas também numa situação de status na 'sociedade digital'.
Escrevi sobre o Instagram em um post aqui no blog. Para quem interessar a leitura, [dá uma olhada aqui]
Quem ganhou com o advento da tecnologia foram as empresas de comunicação. A informação circula de forma mais rápida e com muito mais acesso do que antes.
Claro que ainda existem inúmeros paparazzis espalhados pelo mundo em busca do clique perfeito. Mas a profissão de Stalker anda bem mais concorrida. Não quero dizer que as redes sociais vão abolir a profissão de paparazzi, mas há uma forte tendência para que mais uma vez a convergência reconfigure a forma de se pensar e fazer a especulação da vida alheia.
A stalkear!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Governar com transparência nas redes sociais


Falar em transparência de informação é um tema que quando abordado sob a ótica de sua usabilidade na internet repercute e diverge opiniões. Imagine então como isso toma proporções se agregarmos à essa discussão assuntos da esfera política divulgados nas redes sociais.
Complexo, né? Para quem ainda não viu ou não sabe, a nova administração da Prefeitura de Maceió decidiu inovar e usar as redes sociais para divulgar as ações da prefeitura enquanto o novo portal não ficava pronto.
A grande polêmica começou quando decidiram divulgar na página da Prefeitura no Facebook os salários dos servidores. Sim, os salários dos servidores.
Muita gente não gostou, achou um absurdo expor quanto gasta cada servidor, etc, etc, etc. Mas, a iniciativa é pioneira e deveria servir como exemplo para outras prefeituras. (se alguém souber de outra, avise!)
Todo mundo sabe, ou deveria saber, que o acesso a tais informações é direito da sociedade civil, e já que vivemos em um mundo conectado e familiarizado com ambientes sociais digitais, por quê restringir esse acesso?
É muito mais fácil e além de tudo coloca o cidadão em contato com assuntos que deveriam ser de seu interesse. Afinal de contas, quem paga a conta somos eu e você.
# O portal já está pronto, o novo site da prefeitura também, mas mesmo assim as redes sociais (não só o Facebook) continuam sendo usadas para informar as ações da nova gestão. Vale a pena continuar acompanhando.

#Já que o assunto é política, quem gosta de acompanhar as notícias sobre política nacional e ficar informado sobre os escândalos de corrupção, uma boa opção é baixar o aplicativo Corrupto. Nele, o usuário tem acesso a todas as notícias publicadas pelos principais portais de notícias nacionais.
A parte ruim é que ele só está disponível para IOS. Fica valendo! [pra baixar aqui]

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Organizando o ano novo com a ponta dos dedos


É fim de ano mais uma vez! O natal já passou e agora todos se empenham em listar as metas para o novo ano, renovar aquelas velhas promessas e tentar cumprir alguns objetivos que sempre acabam ficando para depois.
Quem nunca planejou fazer uma dieta, juntar dinheiro para comprar um carro, arrumar o guarda roupa, arrumar um novo emprego, um novo namorado (a) e no fim das contas acabou engolido pelo ano e não conseguiu cumprir nenhum de seus desejos?!
É. O tempo tem se tornado um verdadeiro inimigo nessas horas. As coisas vão acontecendo e quando se toma consciência, já acabou!
Mas como nem tudo é só lamento, a tecnologia está aí e sempre disposta a dar uma mãozinha nas nossas vidas. Fui dar uma garimpada na web e listei aqui alguns aplicativos que estão ao alcance das mãos e da conexão mais próxima.
# Organizando a agenda
Cada vez mais distante, o papel acaba entrando aqui apenas como parte dos nomes dos Apps. É o caso do *Evernote,  que substitui um bloco de anotações ou caderno. Ele ajuda a organizar lembretes em texto, imagem e áudio, coloca marcadores e sincroniza as informações on-line. [Baixe aqui]
*Free Time é um aplicativo que analisa as suas atividades e enfatiza os seus horários livres. É uma ótima solução para quem não consegue encontrar uma brechinha na agenda para, por exemplo, ter atividades de lazer. Versão disponível em inglês. [Baixe aqui]
*Para quem gosta de ler e quer organizar a sua lista de textos, o Instapaper funciona de uma forma bastante simples: o usuário realiza um pequeno registro e então pode começar a salvar as páginas que deseja ler mais tarde em um servidor remoto, não precisando sincronizar favoritos ou algo do gênero. [Baixe aqui]
*Outra boa pedida é o Neotriad, uma ferramenta de planejamento pessoal e profissional com o propósito de ajudar você a gerenciar suas atividades diárias, compromissos, planejar sua vida através de metas e projetos e gerenciar suas informações, proporcionando uma experiência de controle e organização que ajude você a ser mais produtivo, ter mais equilíbrio e reduzir seu nível de estresse. [Baixe aqui]
*Para quem não tem tempo nem para ler notícias, o Voice Reader é uma boa pedida. Esse app fala os textos que você quiser ler. Ele ainda suporta arquivos em formato Word e PDF e o usuário pode conectar o smartphone no carro, por exemplo, enquanto o Voice Reader lê para você. [Baixe aqui]

Os Maias erraram, o mundo continua, então vamos organizar a vida e seguir em frente. Feliz 2013!



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Nossas raízes brigando por espaço


Imagine que o carnaval, seu aniversário ou até mesmo o réveillon inesperadamente tivesse hora para começar, para terminar e espaço (físico) delimitado para acontecer. São basicamente estas as condições que a prefeitura de Maceió propõe para que os representantes de matriz africana e todos as pessoas que acompanham os festejos de Iemanjá [Nossa Senhora da Conceição] adotem no próximo sábado (8). A festa é tradicionalmente, repito TRADICIONALMENTE, realizada todos os anos na orla da cidade por seguidores de religiões afrodescendentes.
Festa bonita. Expressão latente das raízes brasileiras. A praia fica colorida com flores, muita música, uma energia boa e muita alegria  para homenagear um orixá que já virou um signo dentro da cultura nacional.
As condições, ou melhor, limitações, gerou grande discussão dentro das redes sociais. No Facebook, um grupo organizou um ato hoje no Fórum da Justiça. O protesto pacífico obrigou que os representantes dos grupos entrassem com um mandado de segurança contra a prefeitura para ter o DIREITO de realizar a festa. Nas redes, a discussão deve continuar até sábado.
É. A prefeitura esquiva-se afirmando que precisa 'organizar' a festa. Claro, organizar os ambulantes que vão ganhar um troco, colocar meia dúzia de banheiros químicos e colocar alguém lá para 'apagar a luz' e mandar os convidados embora da festa (dos outros).
Nesta mesma terra de manifestações culturais politicamente corretas, mais especificamente no ano do centenário de uma verdadeira barbárie, a quebra de Xangô, o fato ganha tom bem semelhante. Em 1912, pais e mães de santo foram espancados e tiveram seus terreiros destruídos pela intolerância.
Felizmente, hoje as redes sociais e o acesso à informação livre colocaram o dedinho novamente na ferida e mostraram que diferente de 1912, há um espaço livre que incentiva manifestações culturais e repudia atos discriminatórios e intolerantes. É a internet que está se mostrando uma ferramenta importante na luta contra a opressão.
Ainda é absurdo pensar em um país que alcançou sua independência há mais de 150 anos, cresceu graças aos negros, mas que numa era tão informatizada possua tanto preconceito e limites.
A guerra pelo espaço foi parar na Justiça, transcende a concessão do meio geográfico para a realização de uma festa popular.
Milton Santos também era negro e entedia de espaços e suas metamorfoses como poucos. Falava que o espaço pode ser entendido como dinâmicas dirigidas pela sociedade, já que o espaço é uma instância social.  Neste mesmo espaço ditam-se regras para viver socialmente. Ele continua a ter razão. É mais do que urgente ter mudanças não só locais, mas mundiais para tratar deste espaço, obter mais flexibilidade e acima de tudo: respeito!

** A foto que ilustra o post eu pesquei do TNH1

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Até que uma rede social os separe



[...] "Fica postando besteira nesse Facebook só pra me irritar. Não me leve a mal, eu não tenho tempo pra lhe dar moral. Tira uma foto e joga no Face dizendo que já vai curtir. Eu não estou nem aí. Não pense que isso vai me atingir".
Fim de relacionamento? Provavelmente.  O trecho acima é de uma música da banda Furacão do forró, lançada recentemente, e  traduz perfeitamente as discussões de término de relacionamento atuais. Em tempos de namoros e casamentos de domínio público, as redes sociais ganharam um papel duplo: cúmplice e 'o' causador da discórdia entre vários casais.

Digamos que a vida dentro da web tornou as relações ainda mais conflitantes. Antes do boom das redes sociais, o relacionamento terminava, o casal devolvia um ao outro as coisas que compartilharam durante o tempo juntos, apagavam seus telefones das agendas e evitavam frequentar os mesmos lugares para esquecer que o outro existia.
Mas, como fazer isso vivendo em um mundo digital onde se tem enésimos amigos em comum nas redes sociais e  onde não é muito difícil descobrir onde, o que, quando, como e com quem estava seu/sua ex-namorado (a)?
Será que a culpa é mesmo das redes sociais ou dos casais que estão atrás de seus gloriosos 15 Kbps de fama?
O Youpix divulgou uma pesquisa da MultiFocus/NetQuest sobre o comportamento dos casais dentro das redes sociais. O resultado aponta para duas situações. A primeira é que boa parte dos entrevistados diz não se importar com a perca da privacidade e revelarem suas intimidades na web.
Na outra ponta estão 62% dos entrevistados pelo Instituto que afirmaram que cada vez mais as pessoas 'curtem' observar a vida amorosa alheia nas redes sociais.
Daí podemos concluir algumas coisas.
# Os relacionamentos quando expostos nas redes sociais dão ibope. Isso é fato. Conte entre seus amigos quantos deles postam fotos juntinhos, fazem declarações de amor e em casos extremos, deixam você atualizado sobre as brigas e DR's.
#Se a exposição dos relacionamentos dá ibope, é porque tem interessados. Bingo! A pesquisa da MultiFocus mostra isso.
#Se os relacionamentos dão ibope e tem interessados, os términos de namoro e atualizações de status para solteiro bombam nas redes. Há quem chegue ao ponto de mudar o status ou escancarar uma briga, como no trecho da música lá no começo do post,  esperando as curtidas.
Ainda há como fugir dessa exposição? Isso vai depender muito do casal. O bom é viver mais a vida a dois no mundo real e rezar para serem felizes, até que a mesma rede social que uniu os separe.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

A depressão que os anos trouxeram de volta para o Facebook


Lá pelos idos da década de 50 do século XIX, um grupo de jovens poetas brasileiros dava início a um movimento literário que ficou conhecido como Ultra Romantismo, que era caracterizado pelo pessimismo, importado do grande influenciador do movimento, o escritor inglês Lord Byron.
Nas palavras de Marina Cabral, especialista em literatura, era um sentimento de inadequação à realidade, ócio, desgosto de viver. Essa geração sentia-se “perdida”, não tinha nenhum projeto no qual se apegar.
Hoje passados mais de 160 anos, o conceito cai como uma luva na geração que anda ditando  moda nas redes sociais com os enésimos perfis da depressão.
Nunca esteve tão na moda ser depressivo e mal humorado!
Nem Casimiro de Abreu ao escrever os versos de 'Meus oito anos' iria imaginar o quanto esse misto de forever alonice com depressão iria longe:


Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!


Quem é que nunca curtiu os pensamentos da página do Hipster da Depressão, Coruja da Depressão, Depressiva da Depressão e agora até o Chapolim ?
A moda se alastra principalmente pelo Facebook e também pelo Twitter e ganha cada vez mais adeptos. E para conseguir tocar na sua ferida e dar aquele tom de reafirmação da sua bad, a onda da depressão agora é bem segmentada. Cada profissão tem a sua e conta os dissabores a amarguras vividos por esses profissionais.
É Analista de mídias sociais da depressão, jornalismo da depressão, oceanógrafo da depressão... e por aí vai.
Como não podia faltar, muitos escritores brasileiros também ganharam sua cota ácida, a exemplo de Clarice Lispector. Apesar de ela ser nossa contemporânea e não pertencer ao grupo percussor da moda depressiva na literatura, o perfil Clarice de TPM brinca um pouco com sua personalidade, apesar de nem todas as frases atribuídas de fato serem de Lispector.

# Do mundo fantástico para a realidade

Falando em números, a depressão no mundo real anda batendo recordes e duelando com a depressão do mundo digital. A revista Galileu trouxe números interessantes e reveladores. O Brasil é o país com o maior número de depressivos. No mundo, são mais de 121 milhões de pessoas que sofrem de depressão.
Há ainda uma corrente de médicos americanos que acreditam que as redes sociais causam realmente depressão.  A Academia Americana de Pediatria descreve um novo fenômeno conhecido como “depressão do Facebook “, no qual crianças e adolescentes que gastam uma enorme quantidade de tempo em sites de redes sociais acabam desenvolvendo sintomas de depressão.
Ainda em estudo, os resultados mostram que tem seu fundo de verdade. Os pesquisadores afirmam que as crianças e adolescentes acabam tendo maior facilidade de se relacionar na rede social, deixando de lado a vida social real, caindo numa espécie de confinamento digital. Vamos esperar...

#Mau humor com bom humor

O grande trunfo dos mau humorados de plantão, é tirar onda das intempéries do dia-a-dia e mesmo com mau humor fazer a galera rir. É uma fórmula louca, mas tem dado certo.
Tá aí! Se os anos não lhe trazem mais sua infância querida, ou aquele tempo que você era feliz e não sabia, o remédio é rir. Sem depressão e sem confinamento. Se nada disso resolver, um abraço dá jeito.