quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A tecla que mudou tudo: 'Delete'

Renovação em um curto espaço de tempo é ordem na tecnologia. Em menos de 20 anos o mundo se transformou com os computadores.  A avalanche digital foi aos poucos colocando pra escanteio muita coisa. Máquina de escrever, por exemplo, é artigo de colecionador e olhe lá. A única fábrica que ainda estava em funcionamento, que fica na Índia, fechou as portas em 2010 por já não existir tanta procura.
Os Hipsters do Typosphere, (um grupo lá dos Estados Unidos, que reúne adeptos em vários cantos do mundo) garantem que a engenhoca ainda vai voltar pra fazer barulho por aí.
Eu não vou mentir que como jornalista gostaria de ter vivenciado a era que o barulho que imperava dentro das redações era o do bater das teclas num ritmo frenético. Tenho meu lado vintage que vira e mexe fala mais alto. (rs)
Para mim, uma coisa ruim que foi acentuada com redes sociais e toda a bagulhada digital foi o desvio de atenção. Eu estou aqui escrevendo este texto conversando com três pessoas, escutando música e olhando vez noutra o Twitter e o Facebook. Ufa!
Digo que é extremamente difícil trabalhar ou estudar na frente do computador sem desviar a atenção pra outra coisa. Infelizmente  a digitalização da vida nos tornou mais acomodados e acostumados a realizar  muitas tarefas, como o simples ato de escrever à mão um bilhete, um troço extremamente complicado.
Bom, não sei as velhas máquinas de escrever tem fôlego pra voltar e competir com os PC's da vida, que são [DES] atualizados com muita intensidade.
Mas tem coisas que ninguém tira delas: a permanência. O cara pensava e sentava  pra escrever. Um erro e todo o trabalho ia embora. O que dava pra corrigir com Liquid Paper era lucro. Mas digo que o Delete mudou a forma de escrever. Isso mudou!

sábado, 14 de janeiro de 2012

A internet é pop e você vai ter que engolir - [Mercury + Nação Zumbi]

Tapar os olhos para não ler ou ficar se remoendo e cutucando o vespeiro com vara curta? Estava pensando nisso escutando música, um monte de janela aberta e vendo o povo falar (bem ou mal) sobre as febres da rede do momento: Big Brother e Michel Teló no Twitter e Facebook.
Começa assim: um da sua timeline gosta e sai compartilhando música, frase e o que mais tiver do assunto para dar início a guerra. Aí já viu. Crítica (tá, eu já fiz muitas, assumo) e mais discussão sobre o que deveria ou não ser postado ali.
[In]felizmente a web é pop, leia-se de [e para]  todos. Esse pressuposto já dá a entender que você vai ouvir e ler enésimas vezes sobre o sucesso de uma banda que tu não curte, sobre a mais nova briguinha no BBB e o que mais aparecer e cair no gosto da galera.
Será muito difícil você conseguir deixar a internet mais 'cult' à sua maneira, talvez isso só aconteça com seus amigos mais íntimos e olhe lá. Esse mundo paralelo gira em torno e é movido com a mesma intensidade por aquilo que é mais compartilhado, mais comentado, mais criticado e mais popular.
Solução para deixar de ser incomodado com as tendências comuns? Excluir seus perfis ou bloquear/deletar quem fala demais.
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Bom, fuçando eu achei um Mashup que uniu Freddie Mercury e Nação Zumbi. Ficou P-E-R-F-E-I-T-O!
Vale dar uma olhada!

(Vi no Diversitá)