Pense em uma marca de tênis que você usa e que em suas campanhas publicitárias sempre os melhores atletas do mundo são garoto propaganda. Agora pense em um lugar onde meninas pobres de 12 anos perdem sua infância, abandonam os estudos, engravidam precocemente, não tem perspectiva de vida e são obrigadas a vender o corpo e, na pior das hipóteses, ainda contraem um HIV.
Se você pensou na Nike como a marca de tênis e acabou ficando em dúvida se me referi a algum lugar de Alagoas ou outra parte do mundo, você também estava certo. Mas o que as duas coisas tem a ver? Me fiz a pergunta antes de ver o vídeo feito pela equipe de marketing da Nike sobre garotas e mulheres nestas condições. O vídeo foi exibido no encontro anual de Clinton Global Initiative (CGI) que mostrava o que poderia acontecer a uma menina de 12 anos vivendo na pobreza e que não tivesse acesso ao estudo e à saúde. O resultado é um daqueles vídeos que deixam todo mundo pensativo e boquiaberto em pensar de onde viria a iniciativa.
Uma empresa que tem como foco e marca campanhas arrojadas com os melhores do mundo para vender seus produtos. O resultado foi positivo e ultrapassou 1 milhão de acessos no You Tube. A iniciativa é importante e surpreendente, já que a algumas semanas a Nike lançou a nova campanha com Cristiano Ronaldo e as novas chuteiras (e peça publicitária) que despensam comentários.
Por mais que os números divulgados pelo IBGE sejam otimistas em relação à queda no número de mulheres grávidas antes do tempo, alta no poder feminino nas empresas, etc, etc e etc, a situação ainda é comum e preocupante aqui no nosso estado, no nordeste, na América do Sul, na África e em tantos outros lugares.
Vejam, reflitam e mobilizem-se para mostrar à nossa sociedade que está embrutecida como cuidar do futuro é importante.
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